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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mais detalhes do combate simulado entre raptor e rafale


A Armee de l’Air (Força Aérea da França) vazou para a revista semanal da França Air & Cosmos, fornecendo um pouco mais de dicas do que aconteceu entre os caças F-22 Raptor, da USAF, e os Rafale da França, no exercício militar conjunto Iron Falcon, em Al Dhafra, nos Emirados Árabes Unidos, no ano passado.
De acordo com fontes da Air & Cosmos, a USAF solicitou apenas duas surtidas de treinamento entre os caças F-22 e o os Rafale, com três engajamentos em cada surtida, num combate de apenas uma aeronave contra outra, dentro do alcance visual. [Em outras palavras, a USAF diz: "Se vocês não ligarem seus sistemas Spectra, nós não ligaremos nossos ALR-94."]
Nos seis engajamentos, o F-22 ganhou um deles, mas os outros cinco combates aéreos aproximados (dogfights) terminaram com empate, disse a Air & Cosmos. Outras fontes disseram a revista que o F-22 marcou duas vitórias, com os outros quatro combates empatados.
A versão divulgada pelo blog francês Secret Défense é de que o Rafale teria brilhado nos exercícios do ATLC (Air Tactical Leadership Course), realizado nos Emirados Árabes Unidos.
Os exercícios, realizados entre 15 de novembro e 9 de dezembro, colocaram lado-a-lado F-16 C/D Block 60 e Mirage 2000-9 (UAE), F-16 MLU (Jordânia), F-7 ( versão modernizada no MiG-21 (Paquistão), Typhoon (Reino Unido) e F-16 CJ e F-22 (EUA), com AWACS e aviões-tanque.
Segundo o blog francês, nos combates aéreos simulados com o F-22, os caças Rafales teriam perdido somente uma vez para o caça F-22, mas não fala que o Rafale venceu as outras cinco surtidas.
Ou seja, se essa versão mais completa da Air & Cosmos for a verdadeira, o caça Rafale realmente não conseguiu acertar em nenhuma vez o caça F-22, mas conseguiu demonstrar um bom desempenho frente a um caça de quinta-geração.

Tropas continuam avanço no sul do Afeganistão

As tropas afegãs e internacionais continuam seu avanço na ofensiva contra a insurgência lançada há mais de uma semana na província afegã meridional de Helmand, onde os talibãs estão oferecendo “determinada” resistência, informou hoje o comando da Otan.“Temos relatórios de ataques com artefatos improvisados tanto em Nad Ali como em Marjah, da descoberta de armas e de alguns confrontos com armas de baixo calibre”, disse a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf), sob comando da Otan.
De acordo com o boletim diário sobre a operação “Moshtarak” (juntos, em dari), que relata o transcurso dos combates do dia anterior, a ofensiva “continua em frente já que a força conjunta continua fazendo progressos”.
O comando militar informou que as operações de limpeza de insurgentes, que estão melhorando a capacidade de movimento dos soldados, evoluem de forma positiva, embora tenha antecipado que ainda demoram 30 dias para completá-las.

64 anos da tomada de Monte Castelo

Em novembro de 1944, a 1ª Divisão Expedicionária do Exército Brasileiro (DIE) desviou-se da frente de batalha do Rio Serchio, onde vinha combatendo há pelo menos dois meses, para a frente do Rio Reno, na Cordilheira Apenina. O General Mascarenhas de Moraes, havia montado seu QG avançado na localidade de Porreta-Terme, cuja área era cercada por montanhas sob controle dos alemães, este perímetro tinha um raio aproximado de 15 quilômetros. As posições alemãs eram consideradas privilegiadas e submetiam os brasileiros a uma vigilância constante, dificultando qualquer movimentação. Estimativas davam que o inverno prometia ser rigoroso, além do frio intenso, as chuvas transformaram as estradas, já esburacas pelos bombardeiros aliados, em verdadeiros mares de lama.O General Mark Clark, comandante das Forças Aliadas na Itália, pretendia direcionar sua marcha com o 4º Corpo de Exército rumo a Bolonha, antes que as primeiras nevascas começassem a cair. Entretanto, a posição de Monte Castelo se mostrava extremamente importante do ponto de vista estratégico, além de dominado pelo alemães dava pleno controle sobre a região.Caberia, então, aos brasileiros a responsabilidade de conquistar o setor mais combativo de toda a frente Apenina. Porém haviam um problema: a 1ª DIE era uma tropa ainda sem experiência suficiente para encarar um combate daquela magnitude. Mas como o objetivo de Clark era conquistar Bolonha antes do Natal, o jeito seria o de aprender na prática, ou seja, em combate.Assim sendo, em 24 de novembro, o Esquadrão de Reconhecimento e o 3º Batalhão do 6º Regimento de Infantaria da 1ª DIE juntaram-se à Força-Tarefa 45 dos Estados Unidos para a primeira investida ao Monte Castelo.No segundo dia de ataques, tudo indicava que a operação seria exitosa: soldados americanos chegaram até a alcançar o cume de Monte Castelo, depois de conquistarem o vizinho Monte Belvedere.Entretanto, em uma contra-ofensiva poderosa, os homens da 232ª Divisão de Infantaria germânica, responsável pela defesa de Castelo e do Monte Della Torracia, recuperaram as posições perdidas, obrigando os soldados brasileiros e americanos a abandonar as posições já conquistadas - com exceção do Monte Belvedere.Em 29 de novembro, planejou-se o 2º ataque ao monte. Nesta contra-ofensiva a formação de ataque seria quase em sua totalidade obra da 1ª DIE - com três batalhões - contando apenas com o suporte de três pelotões de tanques americanos. Todavia, um fato imprevisto ocorrido na véspera da investida comprometeria os planos: na noite do dia 28, os alemães haviam efetuado em contra-ataque contra o Monte Belvedere, tomando a posição dos americanos e deixando descoberto o flanco esquerdo do aliados.Inicialmente a DIE pensou em adiar o ataque, porém as tropas já haviam ocupados suas posições e deste modo a estratégia foi mantida. Às 7 horas uma nova tentativa foi efetuada.As condições do tempo, mostravam-se extremamente severas: chuva e céu encoberto impediam o apoio da força aérea e a lama praticamente inviabilizava a participação de tanques. O grupamento do General Zenóbio da Costa no início conseguiu um bom avanço, mas o contra-ataque alemão foi violento. Os soldados alemães dos 1.043º, 1.044º e 1.045º Regimentos de Infantaria barraram os avanços dos soldados. No fim da tarde, os dois batalhões brasileiros voltaram à estaca zero.Em 5 de dezembro, o general Mascarenhas recebe uma ordem do 4º Corpo: "Caberia à DIE capturar e manter o cume do Monte Della Torracia - Monte Belvedere."[2] Ou seja, depois de duas tentativas frustradas, Monte Castelo ainda era o objetivo principal da próxima ofensiva brasileira, a qual havia sido adiada por uma semana.Mas em 12 de dezembro de 1944, a operação foi efetivada, data que seria lembrada pela FEB como uma das mais violentas enfrentadas pela tropas brasileiras no Teatro de Operações na Itália.Com as mesmas condições meteorológicas da investida anterior, o 2º e o 3º batalhões do 1º Regimento de Infantaria fizeram, inicialmente, milagres. Houve inicialmente algumas posições conquistadas, mas o pesado fogo da artilharia alemã, faziam suas baixas. Mais uma vez a tentativa de conquista se mostrou infrutífera, e o pior, causando 150 baixas, sendo que 20 soldados brasileiros haviam sido mortos. A lição serviu para reforçar a convicção de Mascarenhas de que Monte Castelo só seria tomada dos alemães se toda a divisão fosse empregada no ataque - e não apenas alguns batalhões, como vinha ordenando o 5º Exército.Somente em 19 de Fevereiro de 1945, após a melhora do inverno o comando do 5º Exército determinou o início de uma nova afensiva para a conquista do monte. Tal ofensiva utilizaria as tropas aliadas, incluindo a 1ª DIE, ofensiva que levaria as tropas para o Vale do Pó, até a fronteira com a França.Novamente a ofensiva batizada de Encore, ou Bis, utilizaria a formação brasileira para a conquista do Monte e a consequente expulsão dos alemães. Desta vez a tática utilizada, seria a mesma idealizada por Mascarenha de Moraes em 19 de Novembro.Assim, em 20 de Fevereiro as tropas da Força Expedicionária Brasileira apresentaram-se em posição de combate, com seus três regimentos prontos para partir rumo a Castelo. À esquerda do grupamento verde-amarelo, avançaria a 10ª Divisão de Montanha dos Estados Unidos, tropa de elite, que tinha como responsabilidade tomar o Monte della Torracia e garantir, dessa forma, a proteção do flanco mais vulnerável do setor.O ataque começou às 6 horas da manhã, o Batalhão Uzeda seguiu pela direita, o Batalhão Franklin na direção frontal ao Monte e o Batalhão Sizeno Sarmento aguardava, nas posições privilegiadas que alcançara durante a noite, o momento de juntar-se aos outros dois batalhões. Conforme descrito no plano Encore, os brasileiros deveriam chegar ao topo do Monte Castelo às 18 horas, no máximo - uma hora depois do Monte della Torracia ser conquistado pela 10ª Divisão de Montanha, evento programado para as 17 horas. O 4º Corpo estava certo de que o Castelo não seria tomado antes que Della Torracia também o fosse.Entretanto, às 17h30, quando os primeiros soldados do Batalhão Franklin do 1º Regimento conquistaram o cume do Monte Castelo, os americanos ainda não haviam vencido a resistência alemã. Só o fariam noite adentro, quando os pracinhas há muito já haviam completado sua missão, e começavam a tomar posição nas trincheiras e casamatas recém-conquistadas. Grande parte do sucesso da ofensiva foi creditada à Artilharia Divisionária, comandada pelo General Cordeiro de Farias, que entre 16h e 17h do dia 22, efetuou um fogo de barrragem perfeito contra o cume do Monte Castelo, permitindo a movimentação das tropas brasileira.

Ataque israelense fere 5 palestinos na faixa de gaza

Disparos de tanques israelenses feriram hoje cinco palestinos que recolhiam pedras no noroeste da Faixa de Gaza, informaram fontes médicas.Os tanques, posicionados junto à barreira de segurança que separa Gaza de Israel, lançaram três projéteis contra o grupo de jovens, que tinha ido catar cascalho perto da cidade de Beit Lahiya, disseram fontes da forças de segurança palestinas.Nos últimos meses, alguns palestinos começaram a ir a zonas abertas, principalmente de colônias israelenses evacuadas em 2005, em busca de pedras para compensar a falta de materiais de construção em Gaza, originada pelo bloqueio israelense.Os 5 feridos hoje foram levados para um hospital no campo de refugiados de Jabalya, onde deram entrada com lesões de gravidade moderada.Por sua vez, o Exército israelense disse abriu fogo depois que, nesta manhã, tropas na fronteira "identificaram um homem se aproximando de modo suspeito da cerca de segurança". Porém, o comando militar israelense disse não ter conhecimento de feridos no incidente, seja em suas fileiras ou entre os palestinos.

França e Espanha promoverão criação de Estado palestino em 18 meses

Os ministros de Assuntos Exteriores da França, Bernard Kouchner, e da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, querem promover o reconhecimento a um hipotético Estado palestino em até 18 meses, mesmo que as fronteiras com Israel não fiquem definidas até lá, informaram à Agência Efe fontes diplomáticas israelenses.Ambos os representantes pretendem escrever um artigo defendendo a ideia e publicá-lo em vários dos principais jornais europeus, disse um alto funcionário da diplomacia israelense que pediu para não ser identificado.Com a iniciativa, Espanha, à frente da Presidência rotativa da União Europeia (UE), e França dariam seu apoio ao plano apresentado há seis meses pelo primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Salam Fayyad. Nele, está previsto o estabelecimento de bases econômicas, legais e de segurança para a declaração unilateral de um Estado palestino em meados de 2011.O processo de paz entre israelenses e palestinos encontra-se estagnado desde a ofensiva israelense contra Gaza há pouco mais de um ano, na qual cerca de 1.400 palestinos morreram.Nas últimas semanas, especulava-se apenas a possibilidade de as partes reiniciarem um diálogo indireto por meio do enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell.Mas a iniciativa europeia, revelada hoje pelo jornal israelense "Ha'aretz", foi apresentada por Kouchner em entrevista publicada ontem no semanário francês "Le Journal du Dimanche".Na entrevista, o ministro se diz a favor da "rápida proclamação de um Estado palestino e de seu reconhecimento imediato pela comunidade internacional, antes inclusive da negociação das fronteiras"."Estou tentado isso (...). Não tenho certeza de que (os países da UE) me acompanharão nem sequer de que isso está certo" de acontecer, afirmou Kouchner, que esta noite janta em Paris com o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, esperado amanhã para uma reunião com seu colega francês, Nicolas Sarkozy.O alto funcionário da diplomacia israelense criticou a proposta franco-espanhola ao considerar que "as soluções rápidas ou mágicas não só não resolvem os verdadeiros problemas como dificultam ainda mais difícil sua solução, ao fomentar a intransigência e a rejeição".

sábado, 20 de fevereiro de 2010

OTAN diz que ce defendera em caso de ameaça do Irã

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, declarou neste sábado que os países da Aliança Atlântica se protegerão caso se sintam ameaçados pelo avanço do programa nuclear iraniano.“Se o Irã continuar desenvolvendo sua capacidade nuclear, sobretudo no âmbito dos mísseis, os países da Otan podem se sentir ameaçados”, disse Rasmussen em uma entrevista ao jornal Corriere della Sera.
“Se chegar o momento, adotaremos todas as decisões necessárias para proteger os países da Aliança”, acrescentou.
Rasmussen se disse, no entanto, confiante de que as autoridades iranianas vão interromper o processo de enriquecimento de urânio.
“Apoiamos todos os esforços para alcançar uma solução política”, destacou o secretário, antes de lembrar que se trata de uma decisão política, na qual a Otan não está envolvida nem desempenha nenhum papel.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirma em um relatório divulgado na quinta-feira que o Irã pode estar fabricando uma bomba atômica.
Teerã desmentiu a suspeita, mas o governo dos Estados Unidos considerou que o documento é um sinal de que é preciso reforçar as sanções contra a República Islâmica.

Brasil apoia Argentina na questão Malvinas

Marco Aurélio Garcia, um dos principais assessores do presidente Lula para a política externa, disse que o Brasil vai apoiar a Argentina no entrave diplomático com a Grã-Bretanha sobre o caso das Ilhas Malvinas, arquipélago que voltou às manchetes 28 anos após a guerra que envolveu os dois países. Em entrevista ao jornal Zero Hora, Garcia afirmou que o País espera orientações dos argentinos para saber que medidas podem ser adotadas. Segundo ele, o Brasil tem de acompanhar as ações diplomáticas de Buenos Aires e ser solidário nas questões bilaterais e multilaterais. Ele citou uma possível reunião em Cancun, no México, para tratar do tema. Disse ainda que a guerra travada entre argentinos e britânicos em 1982 foi uma “tentativa desastrada da ditadura argentina”. O embate recomeçou depois que os britânicos indicaram que podem prospectar petróleo na região, e a Argentina não gostou.