Grupos roubam embarcações e produtos na fronteira da Argentina com o Paraguai; reforço policial melhorou situação no lado brasileiroA pirataria amedronta pescadores e transportadores de mercadorias no Rio Paraná.
Os bandidos costumam agir para roubar embarcações, passageiros e produtos. Segundo a Polícia Federal (PF), atualmente os casos concentram-se na fronteira entre o Paraguai e a Argentina. O reforço na fiscalização no lado brasileiro aliviou a situação de pescadores que sofriam com o problema.
No lado argentino já foram registrados casos de ataques na região de Corrientes. Na área próxima a Ciudad Del Este, vizinha a Foz do Iguaçu, a polícia paraguaia nega a existência dos ataques, mas há informações de que quadrilhas roubam contrabandistas, que não denunciam os casos.
O chefe do Serviço 911 (Emergência) da Polícia Nacional em Alto Paraná, Tolentino Espinoza, diz que na região de Ciudad Del Este não há denúncias concretas, mas não descarta a existência de ações na fronteira com a Argentina. “Na área da Argentina não descartamos”, diz. Segundo Espinoza, a única forma de pirataria identificada na região é a do “asfalto”.
Caminhonetes são roubadas e depois ganham adesivos da própria polícia para serem usadas em falsas blitzes e assaltos nas rodovias paraguaias.O presidente da Colônia de Pescadores de Foz do Iguaçu, Flávio Kabroski, diz que a situação está tranquila no Rio Paraná. Mas até o início do ano passado, era comum o assalto a pescadores.
“Vários pescadores já foram assaltados e as embarcações levadas”, diz. Hoje, com a presença da Força Alfa e da PF na área a situação melhorou, diz o pescador.O delegado-chefe da PF em Guaíra, Érico Saconato, também afirma que entre 2008 e o ano passado havia uma onda de ataques a pescadores no Rio Paraná.
Na época, as ações partiam principalmente de contrabandistas que buscavam embarcações para fazer a travessia ilegal de mercadorias no Rio Paraná. Como não conseguem adquirir legalmente os barcos, as quadrilhas optavam por roubá-los. A PF conseguiu identificar e prender os responsáveis e hoje dificilmente há registros na área de Guaíra.
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