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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Governo brasileiro interviu no rearmamento das Malvinas pelo governo ingles

primeiro pouso de um typhoon nas malvinas
Quando do processo da substituição dos caças Tornado F3 pelos Typhoon ocorrida entre Setembro e Outubro de 2009, o governo brasileiro negou autorizações de sobrevôo para os aviões que levariam para as Falklands/Malvinas peças e membros das equipes de apoio para os novos aviões.
Empregando a rota lhas de Ascenção e com pousos no Rio de Janeiro ou Porto Alegre e depois um longo vôo até a Base de Mount Pleasant, nas ilhas Falklands , os vôos de apoio eram por muitos anos o único meio para receber correio e suprimentos geral..Mesmo após o início de vôos diretos Argentina- Falklands, os sobrevôos sobre o Brasil permaneceram.
Porém, as autoridades de Brasília (diplomáticas e militares), consideraram “excessivo” o número de requisições feitas pelos britânicos em apoio à operação de troca dos caças e negaram os sobrevôos solicitados pelos ingleses.
O Ministério de Defesa inglês publicou em 15 de outubro uma nota informando que os primeiros dois Typhoon tinham pousado na Base Aérea de Mount Pleasant nas Ilhas Falkland/Malvinas (Nota – os ingleses usam o termo Mount Pleasant Complex para não citar o termo Base Aérea).
A travessia do Oceano Atlântico levou 18 horas de vôo, com uma parada nas Ilhas Ascenção. Durante a travessia os dois Typhoon foram acompanhados por aviões de reabastecimento (modelos VC10 e TriStar).
A função dos caças nas ilhas Falklands/Malvinas é de garantir a missão Quick Reaction Alert (QRA) . Os quatro Tornado F3 deveriam retornar à Inglaterra até o fim de 2009, o que não está confirmado.
Os militares britânicos são agora cautelosos para não anunciar prematuramente decisões que podem servir para coes do governo argentino.A negativa diplomática aos sobrevôos ingleses levou a um estremecimento nas relações Brasil-Reino Unido no segundo semestre de 2009. As autoridades inglesas inclusive não aceitaram a argumentação brasileira de que os pedidos eram excessivos do ponto de vista de Brasília.
A tensão pode ser medida quando o Ministro da Defesa Nelson Jobim em apresentação na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, no dia 09 de Dezembro, ao mostrar o cenário estratégico do Atlântico Sul detalha a presença Britânica na região. A figura dá a indicação de um cerco ao Brasil por parte de forças inglesas.. A mensagem foi recebida e entendida por Londres .

Um comentário:

  1. A nossa soberania e parceria com a Argentina em questao ! EUA/Inglad tb parceiros, e agora ?

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